Quais são as qualidades que mais me estimulam ou que destaco nas personalidades das minhas relações?
Esta é uma questão recorrente e eu diria que ao longo da vida e ao sabor dos humores nem sempre elegemos as mesmas, gosto de pensar nestes nadas que não me conduzem a lado nenhum, só pelo prazer de sim, mas também e não só! ...Visitas às minhas circunvalações...
Gosto de pensar que a
inteligência vem a liderar todas as outras; se a tivermos e sobretudo se a sobermos usar bem, podemos pregar partidas ao destino; podemos melhor entender o mundo dos outros o nosso e o de todos; podemos abrir portas onde se fecham janelas, e sempre sempre caminhar e aprender!
Mas não chega ser inteligente se não tivermos uma boa dose de
sensibilidade, para reconhecermos nos outros sinais da sua fragilidade, das suas inseguranças, da sua determinação; para desenvolvermos a nossa capacidade de nos adaptarmos, sem ficar à espera que isso aconteça sem esforço; para isso nos serve também a sensibilidade: reconhecer quando, como, a quem com quem, porquê; ter tacto para escolher o momento certo para levar a bom porto o que temos como certo!
E mais, e mais? Será que estamos na presença de um bom humano se lá estiverem estes ingredientes??
Eu diria que falta ainda uma pitada de
sentido de humor... rir ( ou sorrir, ou achar piada, ou saber aligeirar com graça) torna a pena mais leve, ajuda ao encontro, ou ao desencontro... o outro dizia que não dá com quem não ouve a mesma música... eu acredito que não haver empatia humorística cria uma distância um pouco esquizóide, cada um ri à vez... não dá!
Como não rascunho e venho aqui aos bochechos acho que este tema não se encerra com este encerramento!
E tanto que haverá a pensar sobre os defeitos incontornáveis, aqueles que não dá mesmo para aceitar!
Quando voltar a carga vou tentar escolher três, apenas três e amanhã se calhar outros vão surgir à cabeça da minha lista!
Mas até lá e para que conste: aqui e agora é assim!!!
E um bom fim de semana para todos nós, que continuamos vivos, pela vida fora a reinventar o que nos dá na telha, só pelo exercício de juntar as letras em palavras, articulá-las em frases que explicitem aquilo que o nosso pensamento produz em formato de pensamento, e por algum insondável motivo aqui vimos debitar neste teclado!