segunda-feira, dezembro 17

Até...

Vou estar longe do meu blogue uns dias, umas mini férias...
Até lá fiquem bem com ou sem festas, mas com amor e sonhos doces!
Até para a semana

sexta-feira, dezembro 14

De novo para considerar o quanto difícil é educar... seguem estas palavras!
Há o educar pensado, o educar vivido e o estilo deixa andar... haverá outros mas fico por aqui!
No educar pensado, avaliamos estratégias, tecemos planos, lemos, perguntamos e observamos, pesamos culpas e pesares, suspiramos qb, concedemos perdões, ajuizamos atidudes, baralhamos tudo e voltamos ao início!
No educar vivido, excedemo-nos, contemo-nos, todas ternura, todas ameaças, dando e tirando, "au fûr et à mesure", de olhos bem abertos, ou olhar de soslaio, olhando de cima, ou ombro no ombro, cúmplices, autoritárias, no fim, suspiramos... baralhamos tudo e voltamos ao início!
No estilo deixa andar, a vida é deles... eu sou só A MÃE, eu já o avisei, tu vê lá o que vais fazer, mas a vida é tua, dei-lhe as ferramentas cabe-lhe aprender como usá-las, o saber é feito de experiência, não é com a nossa experiência que vão crescer, e mais aquelas de o futuro a Deus pertence, Deus o proteja... quando damos por nós a apelar a um qualquer anjo da guarda que os poupe a desgraças e excessos que as tentações até já sabemos que fazem parte do crescimento.
A receita não traz as medidas e a minha balança tem um fiel muito tendencioso... pende sempre para o excesso de açucar e manteiga derretida... segue tudo a olho e, depois de "baralhar" os ingredientes, quedo-me, fingidamente distraída, suspirando e torcendo para que o resultado não se vá estorricar, e ainda que todos apreciem o petisco, porque para mim não há melhor!

Boas Festas

Esta é a aquela época do ano em que todos atiramos para a balança da nossa praça "pública", pelo menos do nosso circulo familiar e social , as varadíssimas considerações sobre Natal e Fim de Ano... porque gosto mais de uma comemoração do que de outra,... uma entendo e outra nem tanto,... uma é da família, a outra dos amigos,... enfim, assim como como as estações do ano este é um tema inesgotável!
A simbologia e o carácter pessoal com que sentimos e vivemos estes eventos, carregados de memórias, evoluiram connosco através do nosso percurso, das nossas histórias de Natal , e encaramos em 2007 o resultado das experiências acumuladas das anteriores consoadas!
Mais do que as diferentes culturas, mais a sua indiferença ou os seus respectivos festejos, a mim importa-me avaliar o percurso pessoal, e a respectiva digestão do mesmo; o que eu gosto mesmo é de tentar entender, em cada caso das pessoas com quem falo, o peso ou importância que o Natal representa para cada uma delas; quanto a mim, Natal é, em primeiro lugar e antes de tudo o resto, uma palavra que traz em si um album de recordações e não se pode generalizar juízos! A carga de sentimento, como todo o sentir, a cada um diz respeito, é pessoal, subjectiva e nem sempre as palavras que usamos lhe dão o verdadeiro sentido!
Tudo o que contribuiu para esse ponto de situação, (a religião, as culturas diversas), pode ser também pensado e estudado mas , como dizia, é o momento de cada Natal, para cada um de nós que me leva a revisitar outros passados e memórias para além do meu.
Egoísmo e consumismo não precisam de Natal para chocar os mais sensíveis! Novo riquismo e exageros são males desta sociedade de merda que usa qualquer pretexto para se exibir. Pobres e ricos, sós ou acompanhados, solidários ou egoístas, frutos em diferentes estados de maturação em que tropeçamos todos e dias.
Hoje para mim o Natal é um pretexto para encontros e atenções que se podem ter todos os dias, é certo, mas as minhas recordações doutros Natais levam-me a desejar, família, aconchego, sonhos e rabanadas, boa vontade, sorrisos doces e fraternos, sem grandes logísticas, de forma muito caseira, o encontro entre seres da mesma espécie que se reunem e comemoram os laços que os unem em paz e harmonia!
São tão raros os momentos de que dispomos com este tipo de motivação que só por isso eu diria: vale a pena o Natal!

segunda-feira, dezembro 10

Tudo bem, por aqui!
Para além duma violenta gripe de que ainda não me curei completamente a vida vai bem!

Dark Side

no meu silêncio visto-me de negro e cubro-me de distância
isolo-me no cume gelado da minha solidão
reduzo-me à dimensão duma poeira
em explosão de sofrimento cósmico

no meu silêncio mora o meu mais mudo e irredutível autismo
as minhas dores mais lancinantes
os meus partos impossíveis

no meu silêncio moram todas as minhas dúvidas e anseios
medos e desesperos

no meu silêncio sou o náufrago que já desistiu de nadar
braços caídos à espera do fim, a boiar na escura profundidade dos oceanos

neste meu silêncio sou a criança que nunca cresceu
e o velho à espera da morte

inabalável e irredutível o meu silêncio não dá tréguas
não sabe de amigos, só de saudades
desconhece a família e faz de mim uma orfã num deserto humano

... só o meu coração lhe resiste e vai pulsando discreto e solidário
... só ele acredita que depois do vazio, o sentido recupera a vida
as pessoas e as coisas recuperam o seu espaço
e eu recupero o Sol e a vontade;

dispo o negro da alma
e mais uma vez cubro a nudez de esperança
dou-me a alegria das pequenas coisas
sacudo a poeira e sigo caminho

o que me faz feliz

o que me faz feliz
o meu mundo ao contrário

O meu Farol

O meu Farol

A bela foto

A bela foto
o descanço dos meus olhos

A minha cama na relva

A minha cama na relva

O meu Algarve

O meu Algarve

...enquanto uns trabalham...

...enquanto uns trabalham...