quarta-feira, junho 25

DECARAÇÃO SOBRE PALAVRA DE HONRA

Este blogue é mais importante para mim do que possa parecer.

Como os amigos... também não os procuro com assiduidade, sou mesmo um pouco esquiva, mas dependo disto e deles... são como pulmões para mim, sem o que me sentiria um peixe fora da água.
Se fico fora por demasiado tempo posso mesmo passar mal... preciso de saber que existem... os amigos reais e o blogue, com os virtuais... todos se complementam e FAZEM-ME FALTA!
No meu mundo trivial, da lufa lufa quotidiana, saber que tenho uma janela para ver mais longe, outras paisagens, horizontes mais limpos, paisagens mais apelativas, ar mais puro para respirar, música seleccionada e sintonizada com os meus humores.
... quando eu voltar, (é isso, vou-me ausentar), gostaria de encontrar este espaço exactamente na mesma, com esta página branca para eu encavalitar as minhas ideias em forma de letrinhas, e com estes passageiros virtuais que me fazem sentir acompanhada neste deserto que me rodeia!
Até depois, daqui a uma semana estou de volta, vou ver o mar... é que ele e as suas ondas estão à minha espera
fui

quarta-feira, junho 18

AFINAL COMO É???

Cada um é como é... mas se pudéssemos contar com a palavra que nos é dada, mesmo nas relações corriqueiras do dia a dia, como se se tratasse de uma verdadeira intenção, seria facilitador para a compreensão que cada um tem dos outros!
Isto para aqui dizer o seguinte... IRRITA-ME de sobremaneira:
Quem diz que vai... mas não vai!
Quem não responde a um convite que lhe tenha sido feito, ainda que não possa comparecer, muitas vezes já o sabendo de antemão!
Quem se mostra solicito... sem o ser!
Quem promete e não cumpre!
Quem se prontifica... mas só em palavras!
Quem diz: - Amanhã... ou depois..., sabendo nós que, esta é a maneira cobarde de dizer: - Não me comprometo...
...e mais o... "depois um dia destes eu passo por lá", ou "aparece..." que é uma sugestão esquiva e descomprometida, que nos deixa muitas dúvidas sobre a consistência do convite.
Migalhas, insignificâncias sem gravidade, que fazem parte do tipo de relações que revela falta de transparência e frontalidade deixando outros pendurados em expectativas que nunca se cumprem... ou talvez sim...!
Lamentável, sobretudo para pessoas que como eu gostam de saber com o que podem contar! Encaro a lealdade como se fosse um requisito normal... e incontornável; gosto de dizer aos outros exactamente com o que podem contar, no que de mim depender... sei que nem toda a gente gosta dos meus nãos, muito bem articulados e com estrutura de betão, talvez gostassem mais de ter como resposta um : "nim"...ou um "talvez"... mas no meu caso só me comprometo e dou o sim em vez do não quando acabei de decidir que era possivel mudar de rumo!!!
Ao NIM não lhe reconheço a côr, nem a forma, não me convence, decididamente!
Não que tenha este tipo de ralações nas minhas relações... é mais aquele colega que diz: - Não compres... eu arranjo-te isso... Eu passo por lá e resolvo-te o assunto num instante... Assim que possa trago-te...
Pois se eu me estava a preparar para agir... fico pendurada... se ele vai não podemos ir os dois... se ele traz não vou comprar, se ele resolve não chamo mais ninguém... é assim que se penduram os pendentes até mais não... no geral esta é uma forma muito nacional de não fazer nem deixar fazer... mais que nacional é bem algarvia a frase que agora, mais do que nunca, entendo até ao tutano: "- Amanhã ou depois"...!!! aqui podem colar-se todo um ror de promessas que não temos intenção de cumprir; ou intenções que não passem disso mesmo; ou escapes airosos a compromissos a que não se consegue frontalmente dizer não!
Sou doutro tempo... em que a palavra dada, ainda que pudesse ser fraquinha, tinha a firmeza de algo de nós que se dá... que nos pertence... e ali fica, a substituir-nos, até que... nós voltávamos para a substituir pelos actos a que se reportava!
Tudo isto são migalhas, coisas sem gravidade, que nos obrigam ao grande exercício de aprender a viver BEM em sociedade, sabendo como somos diferentes uns de outros e é assim que temos de nos aceitar... com tudo o que nos une e nos divide... nem sempre é fácil... nem sempre apetece... simplesmente É ASSIM!

quinta-feira, junho 12

Publicidade aqui não!

Apesar de nunca o ter feito enviei a mensagem anterior para os rascunhos; era um mail que eu, bem intencionada e ingénua, aqui vim colar no meu blogue...


Quando comentei em casa que o tinha feito, o meu perspicaz companheiro alertou-me para a séria possibilidade de se tratar de uma manobra publicitária de um livro de fundamentos duvidosos, a que ele nem o crédito de terminar concedeu.
Sendo assim, e porque não gosto que façam a vidinha assente na boa fé dos naifs como eu, pura e simplesmente retirei a publicidade grátis que estava fazendo.


Já agora o livro era o Clube Bildelberg que, ao que parece, é uma ficção de duvidosa qualidade, a querer passar por História Política!
Obrigada ao Xistosa pelo comentário que deixou!

quarta-feira, junho 11

Há MAR, há MAR

Passeio redentor
Não encontro palavras para descrever a paz que trago dentro de mim, dei-me um passeio de quatro kilómetros, no ir e no vir, beira mar, eu, o mar muito verde, muito fresco e sedutor, a areia ora fôfa, ora compacta, debaixo dos meus saudosos pés... um encontro feliz, passadas largas, soltas, voadoras, olhos gratificados pousados no ondular que brinca com o meu olhar... e o meu andar, para cá... e para lá... fujo-te ou entrego-me, deixo a água fresca molhar-me os pés, que bom.
Os sons, o marulhar alegre do mar calmo, o pio de uma ou outra ave marinha, a minha respiração, e os meus passos a deixar as pégadas da minha libertação na areia.
No regresso já a minha passagem se diluiu, trago o pensamento solto e livre.
Palmos e palmos de areia, lagoas que o mar, por passatempo, desenhou na praia e vivalma, vivalma, só eu e uma ou duas pessoas com quem me cruzei, também elas distraídas do mundo, certamente também elas felizes, alheias de tudo, entregues ao que aquela imensidão de natureza nos proporciona... o tempo parado, e os meus passos, a minha respiração... e o mar, o mar imenso estendido à minha espera, no seu momento de calma, empenhado em lembrar-me quem sou eu...
No fim da caminhada um mergulho fresquíssimo e o prazer imenso do sol a aquecer-me o corpo satisfeito.
Que bom... no fim de semana quero mais... é que dia 16 é feriado por estas bandas...

segunda-feira, junho 9

ai ... mar

Falta-me o sol e o mar... agora que ele está aí ainda não lhe dediquei atenção... já lhe sinto a falta, o calor consola os sentidos, acalma as ansiedades, incita à contemplação e ao convívio, janelas abertas de par em par recusando os cantos escuros.
Tenho alguns cantos escuros que preciso de iluminar.
Vou pôr os pés na areia quente, vou refrescá-los no mar, vou esperar que isso me console e conforte.
Tenho saudades do mar e da praia e sei que ela também tem saudades minhas, anseia por me estender as suas areias para que nelas me espraie, atirar-me suavemente a água do seu mar sobre os pés, refrescando-me o corpo, lembrando-me que também eu sou gota, também faço parte, diluo os meus gestos em continuidade perfeita com o movimento das suas ondas, energia pura, em festa e em luz.
Nostalgia do mar... ele aqui tão perto e distraí-me da sua proximidade... agora que quase que lhe toco, chega a doer-me no peito a falta que lhe sinto!
Bom feriado

o que me faz feliz

o que me faz feliz
o meu mundo ao contrário

O meu Farol

O meu Farol

A bela foto

A bela foto
o descanço dos meus olhos

A minha cama na relva

A minha cama na relva

O meu Algarve

O meu Algarve

...enquanto uns trabalham...

...enquanto uns trabalham...