Há uma pedra negra
um espaço gélido
um silêncio pesado
uma brisa árida
um desamor
uma solidão de deserto
um abandono
no ar um desânimo
uma recusa
uma porta encerada
um não
... de lá o sol empurra, quer entrar...
as vozes, os risos das crianças,
música
o cheiro da terra húmida
o verde exuberante da natureza que nem quer saber
a aurora
o pôr de sol
a escuridão chama a luz
do dormir ao despertar
do medo à libertação
vamos seguindo,
vamos levando,
a cruz e os louros;
no fundo o precipício
num equilíbrio difícil
a queda ameaça
...vamos seguindo...
na certeza de que para trás não há caminho!
Foi numa noite
Há 9 anos
1 comentário:
Tal e qual, minha querida.
O caminho é sempre para a frente, doa o que doer.
beijinho
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