É inevitável... são as minhas convicções, pensares, sentires... os meus voos altos e demorados, também os rasantes curtos e discretos; assim como nos meus sonhos a dormir alongo os meus braços e deixo-me cair até ao arrepio, recupero altura, plano, perco altitude a uma velocidade vertiginosa, a pique, recupero o céu que é de onde tudo observo com o sorriso de alma velha que quando o mundo quis conhecer encontrou vezes sem conta a dor da queda descontrolada do ninho que a acolhia, perdeu o bando, viu-se no meio das de rapina e que hoje conhece os céus... apanho ainda os meus sustos mas aprendi a voar, nem sempre são longos os percursos, nem sempre são seguros... nem sempre são inovadores, mas são os meus voos, ensaiados, abortados ou conseguidos! É crescer um pouco de cada vez, sempre sempre sem parar até ao derradeiro dia!
É nesta luta que escrevo, neste batalhar sofrido mas saboroso e é nas voltas deste aprender que piso e repiso as ideias sobre o que me preenche e anima: o corpo, o coração, a alma e a razão. É no casar destas 4 "existências" que me habitam que me encontro mulher completa, madura e satisfeita.
Neste blog as minhas palavras vão repetir as minhas ideias pela necessidade das ver escritas das analisar, das entender... pois é assim que me construo... sempre escrevi para mais tarde me ler
sobretudo nos momentos mais caóticos ou conflituosos da minha vida.
Agora escrevo não tanto para os resolver ( caos ou conflitos) mas para me resolver, limpar trilhos e seguir caminho...
Foi numa noite
Há 9 anos
3 comentários:
Será?
OK depois de várias tentativas, como anónima consegui postar um será sem a minha própria censura!
estes 2 comentários são variações sobre o tema mas sou sempre a própria!
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